13 fevereiro 2012

  A inocência dos teus olhos transmitiam uma segurança inexplicável. Não me perguntes o truque, o poder da mente que ali existiam, porque eu... Eu não sei. Eu que me sentia sozinha, incidiu-me a necessidade de cativar alguém, ter alguém a meu lado , para me me dar suporte neste silêncio do deserto.
  Nem as estrelas me são fiéis, ou então sou eu que já não tenho força para conversar e olhá-las. Não sei, não me perguntes.
  Se calhar, o problema é mesmo meu. Eu que senti a necessidade de um abraço, de algumas palavras de conforto. Talvez não precisa-se de pedir a ninguém, talvez as estrelas desempenhassem esse papel na perfeição, e eu não deixei, melhor, o meu estúpido orgulho não deixou, ele queria algo que fosse real, mas agora, agora que ele fez restrições, fiquei sem nada!
  O olhar tranquilizante, as estrelas, os abraços, as palavras, não os sinto em lado algum. Partiram sem qualquer explicação e agora, parto eu também em busca de algo idêntico que consiga ocupar o vazio, esse vazio inexplicável.

 

8 comentários:

  1. olhaa, já está, cumpri a promessa! não está nada de especial, mas pelo menos veio :p
    Já tenho saudades dos teus textos, tenho que vir aqui um diazinho com tempo :)
    beijão, minha inês!

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  2. Sim eu percebo-te e sei que é tudo muito complicado mas com o tempo vais conseguindo Ines (;
    Gostei muitodo texto

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  3. és sempre uma querida!
    que saudades dos teus textos, gostei tanto, muito mesmo. Escreves de uma forma que eu adoro porque percebo tudo o que tu sentes :)

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  4. Não procures algo parecido, espera que te procure. E espero que além de idêntico, seja melhor :)
    Força.

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  5. gosto muito do blog *-*
    vou seguir-te :)
    passa pelo meu também* : http://deitudodemim.blogspot.com/

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'o que custa não são as opiniões negativas, o que custa é ninguém dizer nada'