25 novembro 2016

Decido explicar o motivo da minha ida, porque preciso, porque sempre que aqui entro é um fechar de capítulo sem um porquê. 
A minha vida parou. Não sei dizer de outra forma. Mas a verdade é que o mundo continuou. Quis que acabasse, numa primeira fase, quando perdi, achava eu, o amor da minha vida. Quatro anos que sempre achei ter deitado ao ar. Hoje, passados quase dois meses penso diferente, naturalmente. Ainda sofro, ainda choro e pergunto porquê, mas já não desespero porque de um momento para o outro não quiseste mais saber de mim.
Quando a desculpa é não ter tempo e os nossos caminhos se distorcem atribuladamente, não passa disso mesmo: de uma desculpa. Hoje não me custa tanto pensar que não gostavas de mim, mas custa pensar ver-te com outra pessoa. Porque te amo, porque me preocupo e penso ainda na vida que tinha contigo.
Desejo que sejas feliz mas ainda não consigo dize-lo sem me faltar as palavras interrompidas pelo choro. 
Queria muito que este não fosse o meu motivo de ir embora, mas não me resta mais nada. Continuo a escrever-te, mas para mim apenas. 
Adeus amor da minha vida. Adeus. 

27 setembro 2016

Vou deixar o blog. Não o apago por pena ao tempo que lhe dediquei.
Mas é um adeus. Não voltarei a escrever publicamente. Obrigada.

22 agosto 2016

Olho para trás e penso, porquê? como podemos chegar tão longe? como fomos capazes de deixar que o nosso redor nos consumisse? porque desististe de mim?. Não sei se quero saber a resposta longa e complexa à pergunta que sempre fiz desde então, mas talvez devesse e merecesse lutar por ela.
Continuo despeçada em certos aspectos, não posso negá-lo. Nem que seja pelo muro bem pesado de insegurança que recai, todos os dias, sobre os meus ombros.
Questionei vezes sem conta como não tinha percebido que não era boa o suficiente para ninguém. Ninguém! Fiquei de tal forma obcecada e paralisada, no mau sentido, que só tu me fazias sentido, quando na verdade devia ter dado mais valor a mim mesma quando tu não o fizeste.
Um mês. Chorei tanto. O desamparo com que se tem de lidar nos primeiros tempos é infindável.
Percebi que sou boa o suficiente sem ti, mas contigo... Contigo, sou completa. 

19 junho 2016

Esquecera-me de como se respirava quando soubera de tudo. Por milésimos de segundo as lágrimas começaram a escorrer pela minha face, os meus joelhos fraquejaram e as minhas mãos suaram.
O mundo parecia mudo e eu... eu era cega.
Por milésimos de segundos, eu desejei ter esquecido como se respirava. 

15 junho 2016

Sinto a tua falta. Do teu corpo. Da tua pele. Dos teus lábios nos meus. Dos teus abraços na hora de ires embora. Dos teus amo-tes no fim de cada chamada. Dos teus bons dias, todos os dias.
Questiono-me a cada dia que passo sem ti, o que terei o feito de errado para não te ter mais do meu lado.
Posso afirma-lo: dificilmente alguém te irá amar como eu te amei e ainda te amo. Sinto a tua falta.