31 julho 2011

   E (...) beijou-a levemente.
  Estava confusa e por isso, permaneceu olhando para ele, tentando assim obter uma resposta. Ele encontrava-se agora imóvel junto a ela, não dizendo qualquer palavra.
  - Desculpa! - pediu ele.
  - De quê? - perguntou-lhe confusa.
  - Provavelmente nem vais acreditar em mim. Eu andava inseguro, pois cada vez que decidia avançar, os nossos sorrisos e olhares trocavam-se, e foi assim, que ao longo dos dias fui perdendo a minha coragem.
  Ela não respondeu, apenas continuo ali, junto a ele, com o olhar distante e inseguro.
  - Agora sinto que me achas covarde, por ter aproveitado, de certa forma, a tua coragem para fazer aquilo que realmente queria. 
  - Nem sei como reagir, o que te dizer ... - disse-lhe ela.
  - Não acreditas numa única palavra que te disse, certo? - perguntou a medo.
  Ela sorriu, aproximou-se dele, e respondeu. 
  - Errado!



ps: decidi acabar a pequena história que publiquei no dia 19 de julho, espero que gostem.

8 comentários:

'o que custa não são as opiniões negativas, o que custa é ninguém dizer nada'