25 julho 2010

agora ou nunca

Vou tentar hoje! Porque é que não será hoje que lhe escreva com as melhores palavras e lhe explique o que se passa? Sinto-me ainda assim, na obrigação de o fazer, e quase de certeza que não me vai correr tão bem, como se o fizesse de livre vontade; enfim, vou tentar:

Meu querido (...),
Estou a escrever-te, porque sinto saudades. Sei que não irei receber resposta, mas sinceramente já ficava minimamente feliz se lesses tudo o que te irei escrever. Ontem, senti necessidade de escrever algo sobre ti. Já não sei que sentimento permanece, mas já parte do bom que tinha, transformou-se em rancor. Mas afinal porque razão entraste tu na minha vida se não tinhas intenções de permanecer nela? Já tentei arranjar explicação para isso, mas não vale a pena tentar arranjar uma boa resposta, pois não há melhores palavras que as tuas para tirares todas as minhas duvidas. Não te peço beijos ou abraços, apenas palavras.
Um beijo, Inês!

Mando, ou não? Valerá a pena? É melhor não. Mas ele também precisa de saber como estou, por isso, não faria mal que ele sofresse um pouquinho, mas o problema é mesmo esse, ele nunca sofreu, nem vai ser agora que vai sofrer por meras palavras, às quais ele não dará qualquer importância.
Não mando, terei muito tempo para arranjar uma forma correcta de lhe dizer que preciso dele. Ou simplesmente dizer-lhe isso mesmo, que preciso dele!

1 comentário:

'o que custa não são as opiniões negativas, o que custa é ninguém dizer nada'