22 agosto 2016

Olho para trás e penso, porquê? como podemos chegar tão longe? como fomos capazes de deixar que o nosso redor nos consumisse? porque desististe de mim?. Não sei se quero saber a resposta longa e complexa à pergunta que sempre fiz desde então, mas talvez devesse e merecesse lutar por ela.
Continuo despeçada em certos aspectos, não posso negá-lo. Nem que seja pelo muro bem pesado de insegurança que recai, todos os dias, sobre os meus ombros.
Questionei vezes sem conta como não tinha percebido que não era boa o suficiente para ninguém. Ninguém! Fiquei de tal forma obcecada e paralisada, no mau sentido, que só tu me fazias sentido, quando na verdade devia ter dado mais valor a mim mesma quando tu não o fizeste.
Um mês. Chorei tanto. O desamparo com que se tem de lidar nos primeiros tempos é infindável.
Percebi que sou boa o suficiente sem ti, mas contigo... Contigo, sou completa. 

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