06 abril 2012

  E ele lá estava, a escassos metros do lugar combinado, tal como eu imaginara. Dirigia-me lentamente para junto dele, e sem grande surpresa, deixara de sentir os meus passos, sentia as pernas a atropelarem-se uma à outra, e o meu coração, esse já nem impunha qualquer ordem. Deixara-me ele também ali desnorteada. 
  Sorriu-me assim que me viu, e eu acho que fiz o mesmo. Aquela distância que nos separava parecia uma eternidade. Não sabia quantas mais vezes teria de fechar os olhos para evitar ver aquele sorriso que me deixava mais nervosa a cada passo dado, mas assim que me abraçou, fechei definitivamente os meus olhos, tendo desta vez motivo para isso. Acho que o meu coração acalmou aí também, pelo menos já sentia as minhas pernas tremerem, e isso devia ser um bom sinal do fim da minha paralisação junto dele. 
  Ele continuava firme, mesmo à minha frente. Eu mantinha a minha timidez. Éramos o oposto!
  As suas mãos envolviam o meu corpo e sem darmos por isso, apenas alguns centímetros nos separavam. No entanto, estes tendiam a diminuir e, confesso que nesse altura perdi a noção de onde me encontrava, que dia era,  se o que estava prestes a acontecer estava certo ou errado. Sorri-lhe timidamente, baixei o olhar, e num instante completamente desconhecido, beija-me! E afinal, tu eras a única coisa certa naquele momento! 


3 comentários:

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    Ajudem-me a passar à segunda fase, metam gosto e divulguem pf! obrigada:)

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'o que custa não são as opiniões negativas, o que custa é ninguém dizer nada'