07 novembro 2010

Olho-te nos olhos e espero uma resposta. O tempo passa devagar, deixando-me impaciente; os meus olhos tornam-se meus inimigos, e os teus lábios tornam-se o fundo principal. Desconcentro-me, o sossego desaparece.
Mais uma vez, parece que vou deixar as tuas palavras para trás. Sinto-me culpada, mas algo mais forte anseia por ti, algo mais que o meu querer, o meu desejar, é o meu coração que manda.
Agarras a minha mão, na esperança que fique mais calma, confusa, peço-te que me digas a verdade, apenas essa, por quem eu tanto espero. Abraças-me sem dizeres uma única palavra, e eu, tento acompanhar todos esses sentimentos, que sem eu querer, correm mais rápido que a minha linha de pensamento.
Na verdade, sempre que te peço que tirares as minhas duvidas, tu fazes completamente o contrário, complicas as que já existiam, e deixas-me sozinha, no vazio das tuas palavras.

4 comentários:

'o que custa não são as opiniões negativas, o que custa é ninguém dizer nada'