não é injusto, chama-se vida!

Conclusões óbvias ou precipitadas, erradas ou imprecisas. Queremos tirar as nossas conclusões sem no fim ter de explicar um como ou um porquê. Fazemos as nossas variadas opções, e muitas das vezes, sem pensar nas consequências, ou até mesmo, opções feitas sabendo que não são o melhor para nós.

Vivemos num mundo imperfeito, onde somos julgamos pelos nossos actos, escolhas, opiniões... Vivemos na tentativa de agradar alguém, e no fim, quem queremos não nos dá qualquer valor. Somos magoados, e não deixamos que isso transpareça na nosso dia-a-dia, deixamos os dias passarem, fingindo que está tudo bem, inseguros e, com medo de perder.

Sorrimos quando queremos chorar; tentamos integrar-nos, quando por dentro, queremos estar sozinhos; amamos quem não merece; perdoamos quem nos faz sofrer. Mas no final, as desilusões desaparecem, e ficam marcadas para sempre, as pequenas cicatrizes, que mais tarde, olhamos no passado, e deixamos apenas para trás um sorriso em troca de muitas lágrimas.

Porquê dar tanto valor a alguém que não nos merece? Porquê chorar quando mais tarde vamos sorrir? Porquê tentar esquecer tudo, se no fundo vão existir sempre saudades?

A vida é curta, e péssima durante muito tempo, aproveita-a.