Recordo-me daquela semana e há palavras que simplesmente não me saem da mente. Cada palavra atinge-me como se estivesse, agora, a ouvi-las pela primeira vez. Não consigo explicar de outra maneira.
Quarta ou quinta-feira. Num jantar com amigos que não são os meus, num ambiente particularmente estranho.
O rapaz ao meu lado desabafava para toda a mesa, como se todos soubessem da história. Eu limitei-me a ouvir, sem sequer o conhecer: "Isto de estar solteiro de bom não tem nada. Precisava de tempo e espaço, mas agora que o tenho, penso se a liberdade que ansiava compensa com a instabilidade que tenho hoje."
Passou quase um mês. Podemos saltar um ano?
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