16 novembro 2014

 Nunca me tinha sentido assim. O meu coração palpitava desde madrugada, quando nenhum sinal teu teimava em não aparecer. Atendi a chamada de um número que não conhecia e eras tu. Num primeiro momento sorri, suspirei de alívio e pensei que mais uma vez estava a preocupar-me sem razão. Mas estava errada. Pela primeira vez, todos os maus pensamentos que me passavam pela mente estavam a tornar-se reais. A tua voz tremia, choravas compulsivamente. Deste lado, simplesmente paralisei. Digamos que fui metade bem sucedida: aguentei todo o tempo que te ouvi, no final, desabei. 
 Sou demasiado fraca no que toca sequer ao ouvir o teu nome. 

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