11 setembro 2014

  Por muitos minutos do meu dia que tenha dedicado à minha próxima preocupação, nunca imaginei exatamente como seria. Tudo o que achei que pudesse vir a acontecer, naquele dia foi uma falhanço total, caiu tudo ao lado. 
  O espaço era novo para mim, o parque de estacionamento, o nome da escola, as pessoas, a vila. A verdade é que estava a mudar-me para um lugar distante daquele onde sempre estive.
  Nenhum rosto era conhecido. Por mais que tentasse não iria encontrar ninguém familiar, além da minha mãe, claro, que fez questão de me acompanhar e de me apoiar, como sempre faz, sem que seja  preciso eu pedir. 
  O facto de ter atrasado um ano a entrada para a faculdade fez-me crescer muito. Sinto que tenho outras prioridades, e só por isso já fez este meu ano valer a pena. Ainda assim, estar ali sozinha assustou-me. As pernas tremiam, a voz falhava e os meus olhos embaciavam-se com uma facilidade tremenda, não dava para controlar. Na minha mente, nos primeiros passos dados dentro da faculdade eu pensava, "nenhum dos meus objetivos vai fazer sentido se não tenho o apoio incondicional dele". 
  Estou a mentalizar-me que agora eu sou só eu e ele é só ele, em sítios diferentes. Mas que no final do dia, sempre que o vir, sempre que voltar para os seus braços, seremos nós de novo... .

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