19 setembro 2014

  Confesso que muitas vezes me questiono pela maneira que vejo os outros a encararem certas situações. Sei que o ser humano tem uma capacidade de reacção imensamente variada, ou seja, o que está certo para mim, poderá não estar mais para o outro, mas fogo, há coisas básicas, tão universais que custa acreditar que sejam diferentes para alguém. 
  Recentemente, por motivos que nunca imaginei, coloquei-me na posição de uma amiga. E a verdade é que não foi assim tão difícil. O que ela sentia, já eu tinha sentido antes, em condições distantes da dela, com outros sentimentos. As suas palavras soavam-me, precisamente, como eu imaginei que soariam. E eu pensei, como teria ele a ousadia de não perceber que estava errado, se estava a perder as pessoas de quem mais gostava, quase sempre pelo mesmo motivo?. É aquela universalidade, que a meu ver não teria outra interpretação, mas talvez tivesse... Com o tempo deixava de fazer sentido. Indicar o caminho certo não significa nada se só vemos o que queremos ver.

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