15 março 2014

  Não fazia mais sentido. Nenhuma palavra, por melhor escolhida que fosse ia servir para mudar o que já se encontrava irreparável.
  Eu estava perdida para ti, tal como tu estavas para mim. Não havia solução que fizesse tudo aquilo ser aproveitado. Não havia, mas nós simplesmente não aceitávamos. Era como se obrigássemos peças erradas do puzzle a se ligarem; como se inventássemos uma forma temporária de permanecermos lado a lado. 
  Algum tempo depois a peça caía, tal como eu imaginara. Insistíamos mais que uma vez para aquele falso momento se aguentasse por mais uns instantes. Não sei porque o fizemos. Talvez fosse preciso errar na equação três e quatro vezes para entender que não havia mais solução possível.

1 comentário:

  1. Minha querida Inês, vim agora mesmo aqui ao blog e vi que tinha um comentário teu de 25-8-13. Realmente já não vinha aqui ha imenso tempo! Hei-de postar um textito um dia destes!
    E claro que aproveitei para ler mais umas coisinhas tuas, e é tão bom saber que continuas fantástica em tudo que escreves, sempre gostei imenso de ler o que escreves, e graças a Deus isso ainda não mudou! ;D

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'o que custa não são as opiniões negativas, o que custa é ninguém dizer nada'