16 novembro 2013

 Eu esqueço-me de mim, às vezes. Acho que se der importância a todas as pessoas que me rodeiam e contribuir para que o seu dia seja melhor, que não preciso de pensar em mim. Lendo e pensando bem no que acabei de escrever, até parece fazer sentido, mas a verdade é que não pensando em mim, o que dou aos outros, não é suficiente, ou dizendo por outras palavras, para nada mais me deite abaixo hoje, podia dar muito mais do que aquilo que dou.
 Até me deparar com aquilo com que realmente convivo, não me apercebo que as coisas não são exatamente como idealizo: os meus amigos não vão lá estar sempre para mim, os mais próximos vão embora e voltar assim que se magoarem, as discussões que provocam vão abalar a maneira como te sentes e moderar como deves tratar a próxima pessoa que se dirigir a ti. E eu? É suposto continuar sorrindo e mostrando que o facto de irem embora não muda nada em mim? E é suposto ainda, aguentar as instabilidades, agindo como se nada fosse, sabendo que por dentro estou despedaçada? 
 "O meu estou bem significa que eu estou inteira, estou de pé, mas não significa que estou feliz."

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