30 julho 2012

Já passavam das duas horas. Olho o telemóvel: sete minutos precisamente. Nenhuma mensagem tua, nenhuma chamada. Não havia qualquer sinal teu. Não me espantava de certa forma.
Os dias, os nossos dias, por estranho que pareça, não pareciam ser mais nossos. As saudades eram imensas. 
Sentia os dias passarem devagar. Deitava-me sobre a cama desconhecida, fechava os meus olhos, e lá estavas tu, mais uma vez, a preencheres-me todos os espaços vazios que a distância insistia em dar. Era isso que custava, ter que todos os dias, conquistar aquele espaço, aquele vazio, mas eu estava disposta a fazê-lo, por nós! Lembrava-me todos os dias da tua mensagem: "acredito que se tu quiseres ainda vamos ser felizes!" e deve ser por ter a certeza que o quero ser, que continuo aqui para ti, do teu lado! 

2 comentários:

'o que custa não são as opiniões negativas, o que custa é ninguém dizer nada'